A sensação que você tem ao se hospedar é que está dentro de uma obra inacabada. O conceito de rústico abusa da criatividade. É inadmissível o chão da entrada ser de areia, não tem calçamento, nem mesmo um piso que se pudesse considerar “ecológico”, há somente tocos de madeira enterrados com espaço enorme entre eles ainda assim somente na entrada da recepção e você carrega toda aquela areia nos pés para dentro de seu aposento, para cima de sua cama, um horror. Há areia em tudo, no elevador, na escada, no andar, carregada pelo pés dos hóspedes, dos funcionários, de quem circula por ali. As roupas de cama e banho são encardidas e a rusticidade do banheiro te faz crer que está em situação de favela, as paredes são sem revestimento, mal pintadas com limo nas juntas e chão, regras mínimas de segurança contra escorregões são ignoradas no banheiro. Precariedade em tudo, falta higiene e salubridade. As instalações não condizem com os preços cobrados e tampouco estão de acordo com a clientela que pretendem atrair. Ressalto apenas a gentileza dos funcionários e a existência do Beach Club na frente do prédio que amenizam o absurdo das instalações, entretanto, como é aberto ao público, não há motivos para se hospedar ali.